Sovena Feeding Futures

Noticias

O problema em Portugal não é falta de diplomas, é falta de competências técnicas.

24 de Outubro de 2025 | Sapo

"O ensino profissional tem um papel central de repor o equilíbrio entre o que se ensina e o que o país precisa. Este caminho não é um plano alternativo ou menor", vinca Jorge de Melo, em entrevista ao SAPO, antecipando o lançamento da nova iniciativa da Business Roundtable.

Fruto de um investimento sério nesta vertente de estudos, com efeitos quer na qualidade da oferta quer na quantidade de candidatos, o ensino profissional em Portugal ocupoava, há uma década, um lugar de relevo nos padrões da educação, aliando qualidade de currículo à capacidade de encontrar empregos no final do percurso. Segundo um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), em 2013, a percentagem de alunos do ensino secundário inscritos em cursos profissionais, em áreas que iam da indústria à tecnologia e serviços, atingia o valor máximo de 45%, o dobro do registado no início do século. Mas este ímpeto esfriou nos últimos anos, quando a maioria dos jovens foram empurrados para o ensino superior, muitas vezes sem qualquer encaixe vocacional, sem garantias de empregabilidade nos cursos escolhidos e criando-se uma carência de profissionais especializados em áreas antes cobertas pelos formados no ensino profissional.

Saiba mais...